terça-feira, 13 de outubro de 2015



Pegando carona nos assuntos mais comentados do mundo jiujiteiro na internet, vamos pensar sobre medalhas. O assunto é amplo, o campo é fértil então vou escrever sobre algo mais específico. Recentemente achei um comentário de uma super atleta da elite do jiu jitsu atual, que me fez pensar. O comentário está disposto em seu instagram.



Campeão sem luta? Medalha sem ter ganhado sequer uma luta? Pode isso Muzio? Subir num pódio com uma medalha de ouro, se vangloriar de ser campeão e contar mentiras nas redes sociais para dar impressão de ter sido um feito memorável são para mim marcas de mau-caratismo. Ponto.  Receber uma medalha por ter se inscrito – mesmo que só tenha você na chave – e reconhecer que recebeu uma medalha não por ter lutado, mas sim por ter a coragem de participar da competição e ter enfrentando seus medos, ok. Afinal alguém tem que receber aquela premiação.

Seja você profissional ou amador – como a imensa maioria – a palavra campeão junto com seu simbolismo, a medalha, vai ser significada e ressignificada de acordo com a singularidade de cada um. Cada pessoa vai dar o devido valor a sua conquista ou por que não a sua não conquista. Isso acontece porque olhamos a competição com olhos diferentes, com valores diferentes.

Dou aqui um exemplo, falo de mim mesmo já só posso falar por mim mesmo. Para mim a competição tem um sabor especial quando faço três ou quatro lutas e ainda assim fico com um terceiro lugar. Sinto-me satisfeito porque lutei e lutei até onde pude. Na mesma medida em que não sinto absolutamente nada em receber uma medalha sem ter sequer pisado no tatame. Mas – sempre haverá um “mas” – não me surpreenderia e não julgaria a pessoa que passou pelas suas dificuldades - financeiras principalmente – para poder estar na competição e por triste acaso não apareceu mais ninguém. Certamente essa medalha por ter um significado especial para ela, por ela ganhar na competição contra si mesmo.

Penso que grande problema está dentro das academias, que deveriam despertar o sentimento de honra, humildade e coragem. Que, diga-se de passagem, são valores estimulados pelo idealizador dessa arte, Helio Gracie. Vejo que medalhas são sinônimos de likes e vejo que esse é o objetivo de muitos e também vejo que a moral está posta de lado.

No mais, cada um sabe de sua vida e do caráter que cultiva. Nessa hora eu penso no nosso mantra de vida: We Just wanna roll, nos só queremos rolar.


O assunto é um embaço e pretendo voltar a ele nas próximas postagens. Quero ler os comentários e saber das opiniões dos nossos leitores.

Jiujiteiro - José Guilherme Corrêa

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sexta-feira, 9 de outubro de 2015



Nos últimos meses, observamos diversas postagens de fotos sensuais de garotas com kimonos de jiu-jitsu. A repercussão foi grande. Ouvimos e vimos muitos comentários repudiando esta ação, e, depois de um tempo pensando sobre isso, resolvemos mostrar o outro lado da moeda.

Alguns, após a publicação das fotos, afirmaram as frases mais comuns: “luta tem uma tradição e não combina com mulher de kimono numa cama” ou então “isso é uma academia ou uma agência de modelo?” Houve ainda, e foram a maioria, homens pedindo-as em casamento, expressando o quão “hot” ficaram as fotos, e também, não menos provável, pedindo para visitar a academia onde elas treinam.



Fotos por William Burkhardt


O fato é que o tema bombou. Se foi uma jogada de marketing da Academia\Empresa que fez, parabéns, porque teve bons retornos no quesito visibilidade e interação. E parabéns pelo principal motivo: trazer o tema à tona e promover a discussão sobre o assunto.

Os ensaios fotográficos evidenciaram o que já é visto em outras instâncias da sociedade... O empoderamento feminino. Por traz de todos os rituais relacionado às artes marciais, e todos os “clichês” de lutas, vemos, acima de tudo, mulheres conquistando o seu espaço.

Vimos opiniões de faixas pretas sobre o assunto, e especialmente a publicação da atleta @patifontes, no seu instagram, nos chamou a atenção:





“Eu estive lendo sobre as meninas que fizeram fotos sexys de kimono com o William e toda a repercussão sobre isso, e o que eu acho engraçado é que mais de 90% das pessoas disseram que era ridículo e inapropriado. Se nós voltássemos 10 anos no jiu-jitsu apenas o fato de uma mulher vestir um kimono era algo diferente e muitas vezes nós ouvimos que não deveríamos estar ali treinando porque apenas não era coisa de menina. Estamos sobre ele agora e estamos mostrando é que uma concepção errada falar que minas não devem vestir quimonos. Vamos por partes. Me digam meninas, quantas vezes vocês viram um jiujiteiro posando com seu kimono assim como eu? E você disse “Wooow esse abs”. Bem, estou certa que vocês acham super sexy, não? Quantas vezes você viu modelos e lutadores posarem com seus quimonos e luvas de boxe? Isso acontece todo o tempo. Isso faaz você achar que os pugilistas ou lutadores de MMA são prostitutas? Bem, então porque as meninas não podem posar com seus quimonos? Eu vi as fotos e eu vi realmente nu artístico. Eu adorei. Eu acho que as meninas devem ser sexys com kimono como os meninos fazem. Eu acho que o respeito que você quer tem que vir de sua atitude dentro do tatame, seu trabalho duro e dedicação... Então, se você faz isso e quer ser sexy ao mesmo tempo, você está errado?  Eu honro meu kimono, meu kimono é meu e eu faço o que eu quiser com isso! As pessoas tem que aprender como julgar menos e olhar para dentro antes de apontar o dedo para o outro. Eu respeito a opinião de vocês e eu estou mostrando a minha. Eu não quero entrar numa discussão, eu só quero que vocês parem e pensem antes de começar a espalhar energia negativa ao redor. Deixem as meninas livres, estamos em 2015!”


Convidamos a todos que leram até aqui, para repensar o assunto e ver o principal fato: o jiu-jitsu feminino está crescendo como nunca e isso beneficia a todos os amantes da arte suave. Se alguns dizem que mulher de kimono sensual não combina com arte marcial, falta de respeito e preconceito combina muito menos.


We just wanna roll. 


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sexta-feira, 25 de setembro de 2015


Hoje começa o World Master Jiu-jitsu IBJJF Championship, na tão sonhada Las Vegas. O Cashman Center Las Vegas vai tremer e quem fará força serão os lutadores com mais de 30 anos de idade, de todas as categorias, faixas e cantos do mundo. 

A cada ano, o nível da competição aumenta, já que a quantidade de competidores masters só cresce. O grande número de lutadores na categoria master, levou o Samuel Spiegelman, da revista digital Breaking Muscles,  a pensar sobre a longevidade no BJJ. Ele escreveu uma matéria publicada aqui. Segue a matéria na íntegra e traduzida... Vale a pena ler até o final, muitos irão se identificar: 

Quando eu vejo alguém competindo com mais de trinta, eu sempre penso "O que eles (ou elas) fazem para se manterem competidores por tanto tempo?" Na verdade não é apenas por treinarem nessa idade, mas sim, como eles conseguem ter capacidade física de se manterem competidores.

A longevidade no BJJ é deixada de lado. A maior parte da atenção é dada aos jovens competidores que tentam fazer seu nome na história do jiu-jitsu.  Eu defendo que nós devemos dar mais atenção àqueles mais experientes, com mais anos na faixa preta. O que eles fizeram que nos ajuda a treinar com tanto sucesso por tanto tempo?

No jiu-jitsu, o seu estilo de luta depende da academia que você treina, do seu professor e do seu biotipo. É ridículo pensar que alguém alto e pesado pode fazer um armlock igual um baixo e magro, certo? Mas as posições fundamentais são as mesmas, embora os ajustes dependam do biotipo. Mesmo com a academia e professor. Você pode conhecer 3 academia diferentes e aprender 3 maneiras diferentes de fazer um armlock da guarda fechada. Cada caminho é um pouco diferente, mas o resultado final é o mesmo - o meu adversário acaba em uma chave de braço.


"Se o seu objetivo é se divertir e aprender algo novo a cada treino, então você treinará por um longo tempo."

Rubens Charles "Cobrinha" nasceu em 1979. Assistiu sua primeira aula de jiu-jitsu aos 21 anos, e hoje dá show mesmo na categoria adulto

Existe pegadas e movimentos quadril específicos que compõem os princípios de uma chave de braço. Os competidores que treinam há mais tempo compartilham similaridades. Eles podem competir por equipes diferentes e estar em diferentes categorias de peso, mas o que todos eles têm em comum é um jogo simples que se concentra menos em atributos atléticos e mais sobre a técnica.

À medida que envelhecemos, um estilo de Jiu-Jitsu que depende de força física não vai ser tão eficaz. Steve Maxwell, Saulo Ribeiro, Wellington Dias, Renato Tavares, Royler Gracie e são todos de muita técnica e  um jogo simples. A chave para a longevidade é ter um jogo que você pode executar em qualquer idade.


Bata cedo, não tarde demais


Lesões fazem parte do jogo. Algumas parecem surgir do nada. Eu tenho visto pessoas torcerem o tornozelo apenas num rola de aquecimento. Mas as lesões de não bater, ou bater tarde, são evitáveis. 

Ninguém gosta de perder, mas as vezes perder é a melhor coisa. Eu vejo isso o tempo todo - um aluno é pego de surpresa, e, em vez de bater imediatamente, ele espera e tenta de tudo para sair daquela submissão. Quando o aluno desiste, é tarde demais. Na maioria das vezes o dano é feito antes da dor. O atleta mais jovem pode ser capaz de voltar aos tatames rapidamente após uma lesão, mas o atleta mais velho vai precisar de muito mais tempo.

Bater para qualquer pessoa não é um mau sinal. Quando você bate, você dá uma chance de treinar novamente. Quando eu comecei a treinar, um graduado me disse: "Você bate, você pode treinar amanhã, se você não bate, você só poderá treinar em seis meses". Não imposta o quão mais graduado seja, se você é pego num golpe, bata, aprenda sobre isso, e comece a treinar novamente. 


Escolha o parceiro de treino certo


Ficar no tatame requer o parceiro de treino certo no momento certo. Todos já se pegaram naqueles dias em que você está cansado ou com dores do treino anterior. Para os masters, esse não é um bom dia para treinar com atletas novos, no auge do treino de competição, querendo "cair na porrada".

Ser seletivo sobre o seu parceiro de treino não tem nada a ver com habilidades. Tem a ver com se manter seguro. Com o parceiro certo, é possível rolar com segurança, mesmo se você não está no seu melhor dia. Quando você não está num bom dia, diga ao seu professor como você está se sentindo. Assim, seu mestre poderá te ajudar a escolher parceiros certo para o seu treino. 
Se a sua equipe permite que você escolha seus parceiros de treino, então a responsabilidade caí para você. As vezes, a melhor coisa que você pode dizer para alguém que te chamou para treinar é "Não".


Treino complementar


Não existe nada que substitua o treino de jiu-jitsu. Treinos complementares não farão você melhor no BJJ. O foco do treino de musculação é preparar e reparar os danos eventuais do treino no tatame. Serve para você balancear seu corpo para se proteger de lesões musculares e padrões de compensação.

Se você está gastando mais de três dias na semana no tatame, dois ou três dias de musculação é muito. A musculação deve incluir o treinamento de força e mobilidade. Você já melhora em abundância o condicionamento durante o treino de jiu-jitsu. 


Divirta-se e aprenda


Por último e não menos importante, se divirta no treino! Treinar deve ser divertido, mesmo quando tudo parece dar errado. É preciso ser uma pessoa especial para voltar pra casa com um sorriso no rosto depois de ter um dia daqueles. O mais importante  é que você consiga sair com um sorriso no seu rosto e sentir-se animado para a próxima vez  que você voltar ao tatame. 

"Nós devemos prestar mais atenção nos mais velhos, nos mais experientes nas faixas-pretas. O que eles têm feito para ajudá-los a treinar com sucesso por tanto tempo?


Se o seu objetivo é se divertir e aprender algo novo todo treino, você treinará por um longo período. Se o seu objetivo é ganhar em todos os treinos, as chances de uma longa carreira no jiu-jitsu são pequenas. Essa mentalidade de querer ganhar sempre, faz você bater tarde demais, ou faz você treinar com alguém que você não deveria. 


Vida saudável 


Você quer treinar BJJ por alguns anos ou uma vida inteira? Essa é a pergunta que você precisa fazer a si mesmo. Toda decisão que você faz vai levá-lo para mais perto ou mais longe desse objetivo.

Se o seu objetivo é treinar para a vida toda, simplificar o seu jogo, toque no início, escolher os parceiros certos, adicione em treinamento suplementar, divirta-se!

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sexta-feira, 11 de setembro de 2015



 Por Guilherme Corrêa 

Oss!

O último post (10/09/15)  do blog bjjee.com² me chamou muito a atenção. Ele diz respeito as mais rápidas graduações de faixa preta da história do jiu-jitsu. Ele expõe alguns nomes - alguns muito conhecidos - do jiu jitsu brasileiro que se formaram faixas preta em prazo record.

Muitos atletas de MMA estão na lista. Em média 3 anos são suficientes para um lutador de MMA ser consagrado faixa preta. Tem caso até de campeão mundial pular não apenas um nível mais sim duas faixas de uma vez. Imagine um competidor ganhar um mundial na faixa azul e no ano seguinte ganhar na faixa preta. Isso aconteceu. Vale a pena ler o artigo que você encontra aqui.

Méritos à parte, isso deve nos fazer pensar nos fundamentos de graduação do nosso esporte. A CBJJ - Confederação Brasileira de Jiu-jitsu - é a maior federação de jiu-jitsu do mundo e, com efeito, é o órgão regulamentador do esporte hoje em dia. A CBJJ estipula um tempo minimo em cada faixa e barra os competidores que não respeitam esse tempo.

Não raro,  do outro lado da moeda, vemos praticantes de jiu-jitsu que treinam constantemente durante vários anos até se formarem faixas-preta, estamos falando de um período maior que 10 anos de treinamento e aprendizagem. Ainda há aqueles que permanecem na mesma faixa, mesmo após o tempo mínimo, para poderem render mais e ganharem algumas competições.

Indo mais fundo na problemática, devemos pensar, o que significa ser um faixa preta? E ainda, o que significa uma graduação?

Pela própria definição da palavra, graduação significa hierarquia, posição social, no jiu-jitsu ainda indica certo grau de habilidade e conhecimento. Foi criado a ilusão de acharmos que uma faixa maior é superior a uma faixa menor dentro do tatame, o que acontece na verdade é que todas faixas podem treinar entre si, e ainda treinar muito bem entre si.

Estou convencido de que a faixa preta deva ter um significado. É - ou deveria ser - símbolo de dedicação à arte, amor pela prática, sabedoria e  deve separar o verdadeiro lutador dos aspirantes. O verdadeiro faixa preta é construído dia após dia dentro e fora da academia e vai além de ter uma faixa preta amarrada na cintura. Antes disso você deve tê-la em seu coração e em sua mente. Uma faixa mais escura não deve te representar em sua totalidade.

Cada academia, cada escola de jiu-jitsu segue sua própria ética, seu próprio conjunto de valores. Em uma determinada academia o valor levado em conta para uma graduação pode ser o treino diário, o espírito de equipe e o conhecimento técnico, enquanto em outra são apenas os títulos a serem levados em conta. O que só faz aumentar a subjetividade de cada faixa.

Busque entender que é você  é quem te faz faixa preta, que o caminho é longo e ninguém sabe o seu tempo ao longo dele, e que apenas a cor da sua faixa não te faz melhor nem pior, nem no tatame nem na vida.

"Há no mundo um único caminho sobre o qual ninguém, exceto tu, pode trilhar"¹

Deixe sua opinião, Oss

Bibliografia:

¹ MOSÉ, Viviane. O homem que sabe. 2013. 90p.
²  Huni, GuillaumeTop 10 Fastest Black Belt Promotions in Brazilian Jiu-Jitsu History. 

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Escrito  por Guillaume Huni, BJJ faixa preta e instrutor da Kimura Academy na Sérvia.

O caminho para uma faixa preta geralmente é longo e difícil, e ainda, cheia de altos e baixos. O tempo médio para ser promovido para o preto é de 8 a 14 anos. Levei 12 anos para obter a minha faixa preta, mas para alguns praticantes de Jiu-Jitsu, a viagem foi acelerada. O que eles fizeram mais do que o resto de nós? Depende da pessoa. Alguns são apenas fenômenos, enquanto outros estavam treinando 3 vezes por dia e foram cercado por instrutores de nome mundial. Nem todo mundo nesta lista é um campeão do mundo, alguns são melhores instrutores e têm uma grande cabeça no Jiu-Jitsu.

Aqui os 10 melhores promoções mais rápidas para o cinturão negro na história do Jiu-Jitsu: 
* Eu já incluídas apenas as promoções bem documentados. Pode ter havido outros, mas eles não foram tornados públicos. Além disso, existem 13 em vez de 10 faixas-pretas nesta lista desde o último 4 estão empatados no tempo de promoção.
10. Nic Gregoriades (4 anos)
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Nicolas Gregoriades foi uma das primeiras pessoas a receber a faixa preta pelo lendário Roger Gracie. Ele é amplamente considerado  e contribui para a arte suave até hoje. Nic tem um conhecimento conceitual e técnica profunda com um estilo de ensino paciente  e metódico.
9. Gunnar Nelson (4 anos)
Gunnar

Gunnar Nelson é um profissional de Jiu Jitsu e lutador de MMA da Islândia. Gunnar começou a treinar em BJJ na Irlanda com Joh Kavanagh. Ele ficou em quarto lugar no torneio ADCC (peso divisão aberto) em 2009. Gunnar Nelson foi promovido a faixa-preta de Renzo Gracie e se tornou o mais jovem Europeu a ter recebido uma faixa-preta (21 anos, juntamente com Marcin Held e Mads Burnell) e depois de apenas 4 anos de treinamento.
8. Vitor "Shaolin" Ribeiro (4 anos)
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O ex-MMA e BJJ campeão mundial Vitor Ribeiro começou a treinar Jiu-Jitsu na Nova União aos 14 anos de idade. Ele ganhou tudo nas faixas coloridas e foi promovido a faixa preta por Andre Pederneiras em apenas 18 anos de idade.
7. Orlando Sanchez (4 anos)
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Campeão do ADCC  2015 +99 kgs Orlando Sanchez começou a treinar com Alberto Crane, Romulo Barral, Draculino e "Zé Radiola". Zé Radiola promoveu Sanchez para faixa preta em 2001 depois de apenas 4 anos de treinamento formal.
6. Kit Dale (4 anos)
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 Campeão 2 vezes do World Pro, Dale é da Austrália. Aqui ele explica como ele chegou a faixa preta em 4 anos das mãos de Yuri Simões.

5. Richie "Boogeyman" Martinez (3 anos 11 meses)
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Richie Boogeyman Martinez é faixa preta de Eddie Bravo (10 Planeta Jiu-Jitsu) e ele ganhou em 3 anos e 11 meses, o que fez dele um dos seu aluno mais rápido a  ganhar a BB  (Seu irmão Geo ganhou em três anos- Veja abaixo). Boogeyman também é um lutador profissional de MMA e tem contrato com a Titan FC.

4. Fabiano Scherner (3 anos 11 meses)
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Fabiano Scherner conseguiu sua faixa preta em 3 anos e 11 meses. Ele começou a treinar jiu jitsu em 03 de janeiro de 1999 e teve a sua faixa preta em 20 de dezembro de 2002. Ele é um veterano do UFC e é treinador em uma academia Gracie Barra em Oregon.
3. Lloyd Irvin (3,5 anos)
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Treinador de Jiu-Jitsu Lloyd Irvin começou a treinar Jiu-Jitsu, em meados da década de 90 sob Leo Dalla. Irvin aprendeu muito rápido e depois de um mês, ele recebeu a faixa azul. Seu instrutor Leo Dalla partiu para o Brasil e Irvin teve que treinar sozinho. Ele abriu uma escola e começou a ensinar e competiu em todo os EUA e no Brasil. Ele recebeu sua faixa preta de Jiu-Jitsu em apenas 3 anos e meio das mãos de Leo Dalla.
3. Mike Fowler (3,5 anos)
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(Ex) aluno de Lloyd Irvin, Mike Fowler recebeu sua faixa preta de Irvin em 3,5 anos. Fowler seguido programa "Grappling Blue Print" de Irvin. Ele teve uma carreira competitiva de grande sucesso.
2. Gabriel Moraes (3,5 anos)
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Gabriel Moraes tem uma incrível história do Jiu-Jitsu. ele ganhou o campeonato mundial em três ocasiões separadas (separadas por 9 anos de 2004 e 2013) e ele é surpreendentemente e venceu o mundial de faixa azul (em 2003) e na faixa-preta (em 2004) . Ele contornou a faixa roxa e marrom e foi promovido diretamente para a faixa preta em um recorde de 3,5 anos de treinamento.


***************** Existem 4 indivíduos que receberam os faixas-pretas em 3 anos, então eles estão vinculados no número 1 ************* *********

1. Geo Martinez (3 anos)
geo

Geo Martinez é um estudante de Eddie Bravo. Martinez incrivelmente tornou-se um faixa-preta de Jiu-Jitsu  (No Gi apenas) depois de apenas três anos de treinamento. Ele ganhou o torneio EBI e quarto colocado no ADCC 2015.

1.Mads Burnell (3 anos)
Mads burnell

Dinamarquês Mads Burnell talento MMA (MMA Pro registro 4-0-0, 3 Subs, 01 de dezembro (IBJJF Europeu Sem Kimono Champion 2014) recebeu a faixa-preta de Jiu-Jitsu de Chris Haueter após 3 anos de treinamento intenso na idade de 21 anos . Isto o coloca entre os mais jovens faixas-pretas da Europa.

1.BJ Penn (3 anos)
bjpenn

Em 1997, Penn começou a treinar Jiu-Jitsu sob Ralph Gracie, acabou ganhando sua faixa-roxa de Gracie. Nesse ponto, ele se mudou para Nova União, onde ele acabou sendo premiado com sua faixa preta em 2000 por Andre Pederneiras. Algumas semanas mais tarde, ele se tornou o primeiro não-brasileiro a vencer a divisão de faixa-preta do Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu, realizada no Rio de Janeiro, Brasil. Embora foi primeiro lugar na faixa-preta no campeonato mundial de 2000, ele teve sucesso no Mundial em anos anteriores. Em 1999, com a idade de 20, Penn terminou em 3º, ganhando-se uma medalha de bronze na faixa-marrom, perdendo apenas para Fernando "Tererê" Augusto, e em 1998, ganhou uma medalha de prata, colocando 2 na faixa-azul. 

1.Caio Terra (3 anos)
Caio

Múltiplo campeão mundial Caio Terra foi promovido a faixa preta pelo Reyson Gracie e Paulo Strauch depois de apenas 3 anos de treinamento e de ter ganho tudo no cenário brasileiro local. Ele passou a se tornar um dos lutadores mais dominantes da história peso galo.

Posted on 07:47 by Unknown

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